Armando Nogueira
"Brasil, capital Brasília. Minas Gerais, capital Atlético Mineiro."
Rogério Perez
A saga do Clube Atlético Mineiro teve início no Outono de 1908, quando um grupo de quase-meninos decidiu criar um time de futebol no centro da Belo Horizonte, que estava completando a primeira dezena de anos, como a maioria deles, alguns adolescentes, todos tomados pela magia e aventura do esporte que hoje é o mais popular e grande força do marketing e do show business mundial.
Era um dia 25 de março de 1908, com a cidade tomada pelo tempo chuvoso e também pela alegria e emoção dos primeiros habitantes, dos fundadores e daqueles que escolheram a terra de Curral del Rei para ser a primeira cidade planejada do Brasil, espelhada em Paris e Washington, capitais das França e dos Estados Unidos.
Agora, 100 anos depois, o sonho daqueles meninos virou uma realidade com o clube crescendo além do Centro histórico da nova capital mineira, da Colina de Lourdes, onde até hoje está encravada a sede do CAM e existia, antes de a especulação imobiliária - que tudo destrói e transforma em monumentos ao selvagem progresso do novo século- o Estadinho Antônio
Carlos, o sagrado campo que guardava as mais importantes conquistas e vitórias do poovo alvinegro.
Gente de alma, coração, pele, cabeça, troncos e membros e mentes pretos e brancos, alvinegros como cantam os hinos e refrões atuais no Mineirão e outros estadinhos e grandes arenas de Minas, do Brasil, da América e do mundo. Uma torcida indomável que encanta e espanta aqueles que chegam a Belo horizonte e Minas e com seus gritos de guerra transforma pequenas vitórias e conquistas, em verdadeiras epopéias.
É o Atlético dos meninos e adolescentes de 1908, que sonharam e nem podiam imaginar que chegaria tão longe, no tempo e na alma dos alvinegros, que deve assumir hoje mais um compromisso com a história dos atleticanos e transformar os próximos 10, 20, 50 ou 100 anos mais felizes e contagiantes, sem o sofrimento e as perdas de alguns momentos e que agora
estão se transformando em rotina, que os verdadeiros torcedores do Campeão do Gelo, do Campeão dos Campeões, do primeiro tricampeonato do pentacampeonato, do Campeonato Brasileiro de 1971 e tantas vitórias, taças, copas e títulos, reppudiam e cobram. Viva a brava e centenária gente atleticana. GalôôÔOOOOOOOOOOOOOO!!!
Juca Kfouri
Viva Galo! Galo Centenário!
Não sei se é apropriado chamar de gutural o grito de Galo que ecoa no Mineirão.
Porque se gutural é apenas o grito que vem da garganta como diz o dicionário, aquele grito de Galo gutural não é.
Porque aquele grito vem da alma.
Do fundo d'alma!
E há 100 anos.
Muito antes do Mineirão.
O grito que é maior do que todos que já vestiram a gloriosa camisa alvinegra do Atlético Mineiro.
E muito maior do que todos que já o dirigiram.
O grito que ainda há de botar para fora todos que o exploram.
O grito de liberdade, ainda que tarde.
O grito que se confunde com o grito de campeão, o maior campeão das Minas Gerais, o primeiro campeão brasileiro de futebol.
O grito de Galo.
Paulo Vinícius Coelho PVCTinha Reinaldo, Ziza... e depois Éder, Cerezo, Chicão, Palhinha... Ou depois o time do hexa, com Heleno. Era olhar para um lado e ver um craque em ação. Olhar para o outro e enxergar alguém pronto a decidir uma partida.
Se muita gente diz hoje em dia que a melhor seleção que viu jogar foi a de 1982, pode também dizer que um dos maiores times a que assistiu foi aquele Galo. A base da equipe de Telê, afinal, nasceu na Vila Olímpica.
Éder, Paulo Isidoro, Luizinho, Cerezo e mais Reinaldo, João Leite, que não chegaram à Espanha, mas ajudaram a montar aquele time fantástico. Fantástico é o mínimo que se pode dizer do time do hexa, entre 1978 e 1983.
Mas o Galo não é só isso. Cada jogo no Mineirão, cada grito do lado esquerdo das tribunas do Mineirão. Cada jogo do Galo é uma aula de paixão pelo futebol.
Esqueça um pouco o passado remoto, pense nos tempos mais recentes e você lembrará de Belletti, Caçapa, Mancini, Cicinho. Jogadores que desfilam talento pelos campos do mundo explodiram mesmo com a camisa do Atlético.
O centenário chega com a certeza de que é viável montar, em breve, um time como aquele dos anos 70. Galo forte e vingador.
5 commentaires:
Apesar do Galo sempre fazer meu marido sofrer...Parábens aos atleticanos no Canadá (Rafa, Rê e Lúcio - a Júlia também é fanática?)
Bjokas,
Rebs
oi beca!
Claro! A Julinha é como eu...coraçao alve-negro...rsrsrs
Beijos
saudades
pat
100 anos, tá bem velhinho né???:
Será que é por isso que não ganha mais nada??????????????
Será que já não está na hora de se aposentar?????????????
Pensa nisso galera...
Um beijão e saudações cruzeirenses!!! Kênia
Oi Kê!
Saudades de ti!!!!
bjos
Êeee! Galo! Mas gente, estava me atualizando lendo os posts anteriores, e pelo que entendi a D. Nilce vai praí? Que ótimo, vai ser divertido demais... Saudades de vocês, beijos!
Publier un commentaire